24 de março de 2013

Enchente de 1974

Há 39 anos, no dia 24 de março de 1974,  o município de Tubarão sofreu uma das piores enchentes registradas em sua história. O rio Tubarão subiu mais de 10 metros na região central. As cheias deixaram 199 mortos, mais de 60 mil desabrigados e um rastro de destruição.

Fotos da enchente:






2 comentários:

  1. Na época eu cursava a 8ª série no saudoso Henrique Fontes. 1974 foi um ano difícil, pois quase toda a população sofrera as consequências da enchente. Recordo da diretora, dona Erli (não recordo a grafia correta), bem como do seu esposo, o professor Nilo. Recordo pelo afeto com que me tratavam e pela atenção que prodigavam a todos os alunos do colégio.
    Naquele ano eu presenteei a dona Erli com um barquinho de madeira, feito por mim. Era uma espécie de veleiro, que me custou muito trabalho e que por isso eu o valorizei como presente. Foi uma forma de eu de retribuir o muito que eu recebera.
    A partida de Tubarão para Florianópiolis, em dez/1974, foi dolorida para mim. Ficaram os amigos, os familiares, os anos dourados da infância, tudo o que constituia a minha pequena trajetória dos quinze primeiros anos de minha vida. Chegamos a Florianópolis, literalmente, "com uma mão na frente e outra atrás". Nos acompanharam alguns móveis e eletrodomésticos, sobreviventes da enchente e algumas peças de roupa. Eram pai e mãe mais seis filhos, os mais velhos apenas adolescentes.
    Bem, penso que esta pequena saga é semelhante a muitas outras, vividas por centenas de familias que viveram, naqueles anos, toda sorte de situações, que, de uma maneira ou de outra, nos transformaram em pessoas melhores, responsáveis e sensíveis ao sofrimento alheio.
    Eugenio

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  2. Na época eu cursava a 8ª série no saudoso Henrique Fontes. 1974 foi um ano difícil, pois quase toda a população sofrera as consequências da enchente. Recordo da diretora, dona Erli (não recordo a grafia correta), bem como do seu esposo, o professor Nilo. Recordo pelo afeto com que me tratavam e pela atenção que prodigavam a todos os alunos do colégio.
    Naquele ano eu presenteei a dona Erli com um barquinho de madeira, feito por mim. Era uma espécie de veleiro, que me custou muito trabalho e que por isso eu o valorizei como presente. Foi uma forma de eu de retribuir o muito que eu recebera.
    A partida de Tubarão para Florianópiolis, em dez/1974, foi dolorida para mim. Ficaram os amigos, os familiares, os anos dourados da infância, tudo o que constituia a minha pequena trajetória dos quinze primeiros anos de minha vida. Chegamos a Florianópolis, literalmente, "com uma mão na frente e outra atrás". Nos acompanharam alguns móveis e eletrodomésticos, sobreviventes da enchente e algumas peças de roupa. Eram pai e mãe mais seis filhos, os mais velhos apenas adolescentes.
    Bem, penso que esta pequena saga é semelhante a muitas outras, vividas por centenas de familias que viveram, naqueles anos, toda sorte de situações, que, de uma maneira ou de outra, nos transformaram em pessoas melhores, responsáveis e sensíveis ao sofrimento alheio.
    Eugenio

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