2 de setembro de 2014

Semana da Pátria






Os alunos da E.E.B Henrique Fontes, realizaram nessa terça-feira dia
(02/09) uma homenagem a Independência do Brasil. O professor Josué explicou a história das bandeiras nacionais que o Brasil teve após o período de sua independência de Portugal. Também foi contemplado a história de Maria Quitéria a primeira brasileira a integrar uma unidade militar no País em 1822.

Confira um pouco mais dessas histórias e também as fotos de nossa homenagem a semana da Pátria:


Maria Quitéria:

        A primeira brasileira a integrar uma unidade militar no País. Diz-se que o soldado Medeiros, que em 1822 juntou-se às tropas que combatiam os portugueses no movimento de Independência do Brasil, era muito hábil com as armas, disciplinado e audacioso. Se por essas características qualquer combatente já mereceria destaque, um detalhe o fazia ainda mais singular. O soldado Medeiros era na verdade uma mulher: Maria Quitéria de Jesus Medeiros, a primeira brasileira a integrar uma unidade militar no País.
         Ao saber da convocação, pediu permissão ao pai para se alistar, mas ele não deixou. Ela então se disfarçou de homem, tomando roupas emprestadas do cunhado e, contra a vontade do pai, alistou-se no regimento de artilharia, como o soldado Medeiros. Depois foi transferida para a infantaria e passou a integrar o Batalhão dos Voluntários do Imperador, tornando-se a primeira mulher a pertencer a um unidade militar no Brasil. 
      Duas semanas depois, foi descoberta pelo pai, que a procurava. Entretanto, devido à facilidade com que manejava as armas e por sua disciplina, o major Silva e Castro não permitiu que ela fosse desligada do grupo. Maria Quitéria conquistou o respeito dos companheiros, assumiu a sua condição feminina e não precisou mais usar roupas masculinas. Destacou-se pelo seu entusiasmo e bravura. Sua luta influenciou outras mulheres, formando um grupo feminino liderado por ela.
             Maria Quitéria é patrona do Quadro Complementar de Oficiais do Exército Brasileiro. Em 1953, aos cem anos de sua morte, o governo brasileiro decretou que o retrato de Maria Quitéria fosse inaugurado em todos os estabelecimentos, repartições e unidades do Exército do Brasil.


Bandeiras Históricas: 

















Nossa primeira bandeira nacional sofreu uma modificação após quase três meses de existência, transformando-se na Bandeira Imperial do Brasil em 1º de dezembro de 1822: "Havendo sido proclamada com a maior espontaneidade dos povos a Independência política do Brasil, e sua elevação à categoria de Império pela minha solene aclamação, sagração e coroação, como seu Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo: hei por bem ordenar que a Coroa Real que se acha sobreposta no escudo das armas estabelecido pelo meu imperial decreto de 18 de setembro do corrente ano, seja substituída pela Coroa Imperial, que lhe compete,a fim de corresponder ao grau sublime e glorioso em que se acha constituído este rico e vasto Continente".
Criada por Decreto de 18 de setembro de 1822, era composta de um retângulo verde e nele, inscrito, um losango ouro, ficando no centro deste o Escudo de Armas do Brasil. Assistiu ao nosso crescimento como Nação e a consolidação da unidade nacional. 


 

A semelhança da quase esquecida primeira bandeira  com a bandeira norte-americana, com certeza não pode ser atribuída a uma mera coincidência.
O esquema geral das duas bandeiras é absolutamente idêntico. Ambas possuem um retângulo no canto superior esquerdo com fundo azul e contendo estrelas na cor branca, que simbolizam o número de estados.
As duas bandeiras possuem faixas horizontais  com cores alternadas. Observando com atenção é fácil verificar que até mesmo o número de faixas horizontais é o mesmo, são 13 faixas, apenas as cores são diferentes. Como não poderia deixar de ser, nas duas bandeiras a cor da primeira faixa horizontal é igual a cor da última faixa, verde na brasileira e vermelha na norte-americana.


bandeira do Brasil 

Existem normas específicas nas dimensões e proporções do desenho da Bandeira Brasileira. Ela tem o formato retangular, com um losango amarelo em fundo verde, sendo que no centro a esfera azul celeste, atravessada pela faixa branca com as palavras Ordem e Progresso em letras maiúsculas verdes. Essa faixa é oblíqua,  inclinada da esquerda para direita. No círculo azul estão 27 estrelas, que retratam o céu do Rio de Janeiro, incluindo várias constelações, como, por exemplo, o Cruzeiro do Sul. As estrelas representam simbolicamente os 26 Estados e o Distrito Federal. A única estrela que fica na parte superior do círculo representa o estado do Pará.
A Bandeira Nacional é hasteada de manhã e recolhida na parte da tarde. Ela não pode ficar exposta à noite, a não ser que esteja bem iluminada. É obrigatório o seu hasteamento em órgãos públicos (escolas, ministérios, secretarias de governo, repartições públicas) em dias de festa ou de luto nacional. Nos edifícios do governo, ela é hasteada todos os dias. Também é exposta em situações em que o Brasil é representado diante de outros países como, por exemplo, em congressos internacionais e encontros de governos.





















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